Alguns dos titulares de imprensa recentes foram alarmantes: “A automação ameaça cortar 800 milhões de postos de trabalho” ou ” como Chegaremos a trabalhar pros robôs? “. Com cada novo avanço na Inteligência Artificial e na aprendizagem de máquinas, as previsões de grandes reduções no mercado de serviço se tornam mais extremas. Todavia, o susto crescente à obsolescência humana em postos de serviço carece de critério, como ficou ilustrado há décadas no que veio a ser denominado como o paradoxo de Polanyi.
Em 1966, Michael Polanyi, o célebre acadêmico de Oxford, explicou por que as máquinas são imbatíveis em determinadas tarefas e completamente inúteis em novas. Ao entender as capacidades humanas, chegou à conclusão de que “sabemos mais do que aquilo em que não existem dúvidas”. Em novas expressões, os seres humanos nós excel em tarefas que não somos capazes de explicar satisfatoriamente como as realizamos. O acontecimento de que não sejamos capazes de mencionar como fazemos coisas como digitar um soneto ou fazer um drible no basquetebol está relacionado diretamente com a prática impossibilidade de programar uma máquina para que as faça por nós. Tais como, pela Associated Press têm programas de Inteligência Artificial que usam modelos para digitar milhares de artigos de característica aceitável, ou até mesmo elegantes, a respeito de proveitos corporativos ou classificações desportivas.
entretanto, no momento em que examinamos atentamente o que executam estas máquinas, vemos que se trata de trabalhos tediosos e repetitivos que os jornalistas procuram evitar. As novas tecnologias deixam mais tempo livre para sair, falar com as pessoas e avisar a consciência do que está acontecendo no universo real. Novamente nos deparamos com o paradoxo de Polanyi. Atualmente, as máquinas ainda são superiores em tarefas que podem decompor-se numa série de passos discretos.
Mas a toda a hora haverá espaço para que os humanos continuem fazendo as coisas que sabem fazer melhor. A maioria dos economistas chegaram à conclusão de que os avanços na automação afetarão os tipos de serviço que existirão no futuro, todavia também consideram que não vão gerar desemprego estrutural.
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Quando ouvimos falar de trabalho perdidos em decorrência da expansão tecnológica, geralmente trata-se de especificações de postos de trabalho obsoletos. Os trabalhos como carroceiro, ou farolero desapareceram completamente no século XX, todavia os trabalhadores encontraram empregos adaptados aos novos tempos.
Minha mãe de 81 anos e há insuficiente perguntava a seu neto, que almeja ser de maior. Sua resposta: “Talvez um desenvolvedor de aplicativos”, deixou abalado. Quando as primeiras folhas de cálculo mostraram-se pela década de 1980, houve incontáveis previsões de que fariam sumir muitos postos de contabilidade.